Nossos órgãos têm o papel de
posicionarmos diante do mundo. E é por intermédio da visão que estabelecemos o
conceito sobre o mundo. Para a pessoa com deficiência visual a percepção de si
e do mundo à sua volta é transformada devido os conhecimentos que absorvem.
As informações são feitas
por meio da exploração do ambiente pelas mãos e outros sentidos, muitas vezes,
distorcida, causando ansiedade e dúvida. Seus julgamentos se desenvolvem ao
longo do tempo e a partir de seus relacionamentos sociais, com informações
produzidas a partir da definição de objetos e ambiente, por pessoas sem
deficiência.
No
entanto, a ausência de estímulos, os obstáculos encontrados no cotidiano
atrapalhando sua acessibilidade, a falta do esporte e do lazer entre outros, pode
trazer um processo desencadeador de severos comprometimentos relacionados à
independência, segurança, ampliação de conceitos, integração com o meio e
consigo mesmo.
A tecnologia cortou o cordão umbilical dos deficientes, trazendo a vida, através de atividades especiais e sua total interação com o ambiente, pessoas com deficiência visual poderão ter mais chances de conquistar seu espaço como cidadãos, independente de sua deficiência. A afirmação da individualidade e o acréscimo de uma identidade positiva dependem intensamente disto, contribuindo expressivamente para uma existência completa desses indivíduos.
Referências:
BRIKMAN, L. A Linguagem do Movimento Corporal. Trad. Beatriz A.
Cannabrava.
São Paulo: Summus, 1989.
GANDARA, Mari. A Expressão Corporal do Deficiente Visual. Campinas: Gandara,
1992.
São Paulo: Summus, 1989.
GANDARA, Mari. A Expressão Corporal do Deficiente Visual. Campinas: Gandara,
1992.
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