terça-feira, 15 de maio de 2012

O Bêbe Deficiente Visual e sua Família

Uma dura realidade: Diagnóstico de crianças que nascem cegas.


Os depoimentos de Mães que tiveram filhos cegos trazidos no texto “O Bebê Deficiente Visual e sua Família” de Antônio Borges mostram o desespero das mães quando se deparam com o diagnóstico de forma brusca e insensível, são comoventes.

CASO A “... quando perguntei pela minha filha, diziam que estava bem, mas não ma traziam. Quando a vi disseramme que tinha os olhos inchados, mas que depois passava. Chamaram o meu marido e eu desconfiei... Em poucos dias tive certeza: minha filha tinha glaucoma...”


CASO B “aos três meses notamos que o bebê não fixava e pensamos que fosse estrabismo. A pediatra não deu por isso. Fomos ao oftalmologista, que lhe fez um exame e de uma maneira muito brusca disse: Confirmase o diagnóstico de cegueira, ele é cego e não há nada a fazer. O choque para mim foi tão grande, e a forma com que ele me disse isso foi tão brutal, que nunca mais pude voltar lá. Andei por outros médicos, mas o diagnóstico foi sempre confirmado e não me deram nenhum encaminhamento. Até que um dia um colega do meu marido lhe falou no Instituto de Cegos em que...”


Antônio Borges afirma:

É necessário pois, reduzir este período em que os pais sentindo ruir todos os seus sonhos, se confrontam com a realidade de um bebê deficiente visual, tão diverso daquele que preencheu o seu imaginário durante nove meses.


Este primeiro momento é geralmente caracterizado por uma total ausência de esperança,agravada pela angústia de uma culpabilidade que começa a emergir. A deficiência do filho ameaça o sentimento de amor próprio e a competência dos pais. O sentimento é tão insuportável que eles procuram, em si mesmos e nos outros, um sinal que lhes mostre que não têm culpa da deficiência do filho.



Genarte

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